Além do Deserto do Saara, das Savanas e da miséria, existe um povo guerreiro, batalhador, que encontra espaço nas lutas diárias para mostrar ainda mais a sua força e variedade.

Seja no filme Rei Leão ou em Junto e Misturado, percebemos que por trás dos estereótipos, existe um continente que esbanja vida, alegria e festividade. E porquê vemos só tristeza, morte e fome, sendo que existe tão mais além?

Como já diria Sergio Brown na música Mãe África:

“Fome misera, sofrimento, doença e agoniaInfelizmente na África mano, isso é todo dia. País fraco, mas um povo forte. País pobre porém de um povo nobre. Com uma riqueza que jamais pode ser calculada. Riqueza de coração, a riqueza da almaPovo forte, heroico, bravo e lutador”

Rico em diversidade, o continente é formado pela variedade de influências árabes, europeus e tribais. É claro que muita cultura e conhecimento se perderam no processo de colonização, mas ainda assim, a África ainda vive com suas próprias pernas, e exala os cheiros de liberdade e conquista.

Como uma consumidora de filmes, me pego pensando, se em produções famosas cinematográficas vemos a pluralidade e o vigor da África, porque insistimos em reduzi-la à fome, morte e pobreza?!